segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Compilação de sites em português e materiais interessantes para partilha no âmbito da educação especial

Na página da internet da escola ES/2,3 de Águas Santas há uma compilação de sites em português e materiais interessantes para partilha no âmbito da educação especial.

Um sítio a não perder!




Imagem Menu· Método das 28 palavras - http://palavras28.no.sapo.pt/
· Guia de escrita - http://www.meddybemps.com/letterary/guide_and_archives.html

Dislexia
· Portal da Dislexia - http://www.dislexia-pt.com/sinais_alerta.htm
· Dislexia: Perceber o que os meus olhos vêem - http://alunos.por.ulusiada.pt/21656106/
· Artigos e informações sobre Dislexia - http://www.dyslexia-teacher.com/


Autismo

 . Recursos para o autismo - http://www.sensite.co.uk/approach/theme_4.html
 . Actividades para autistas - http://actividadesautistas.blogspot.com/
 . Partilha de experiências e trabalhos - http://partilharombroamigo.blogspot.com/
 . PECS (Picture Exchange Communication System) - http://www.pecs.org.uk/
 . PECS (Picture Exchange Communication System) - http://www.autistas.org/pecs.htm
 · Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger -http://www.apsa.org.pt/bin/PresentationLayer/home_00.aspx
 · Federação Portuguesa de Autismo - http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/
1ºciclo

· Banco de imagens gratuitas - http://www.picto.qc.ca/
· Imagens para colorir - http://www.coloring.com/pictures/choose.cdc
· Recursos educativos 1.º ciclo - http://www.cantinhodateresa.net/corpo.htm
· Actividades 1.º ciclo e pré-escolar - http://www.catraios.pt/
· Rua Sésamo - http://www.sesameworkshop.org/
· Passatempos, jogos educativos, colorir e multimédia - http://www.smartkids.com.br/
· Actividades pré-escolar, 1.º e 2.º ciclo - http://www.junior.te.pt/
· Recursos - http://www.akidsheart.com/
· Actividades e recursos para crianças do 2-6 anos - http://www.first-school.ws/
· Cooperativa de Educação e Reabilitação de crianças inadaptadas de Fafe - http://www.cercifaf.pt/
· Aplicações interactivas para o 1.º ciclo e a Educação Especial -
· http://www.cercifaf.org.pt/mosaico.edu/

Diversos
 . Entre Amigos - Rede de Informações sobre Deficiência - http://www.entreamigos.com.br/
 . Programas educativos interactivos - http://misprogramaseducativos.blogspot.com/
 . Estimulação sensorial e criativa - http://www.boohbah.tv/
 . Actividades pedagógicas para E.E. pré-escolar - http://www.malhatlantica.pt/apoio_pre_escolar/actividades.htm
 . Conteúdos pedagógicos abordados através de animações, jogos, sons e imagens - http://www.estarconsigo.com/animacoes.htm

· Noddy - http://www.noddy.com/funtime/index_pt.html
· Puzzles, jogos e diversas actividades - http://www.poissonrouge.com/
· Ruca - http://ww1.rtp.pt/wportal/sites/tv/ruca/index.php
· Teletubbies - http://www.bbc.co.uk/cbeebies/teletubbies/
· Recursos sobre Ciências da Natureza - http://www.cientic.com/portal/
· Eu Sei! - Centro de Competência TIC da ESE de Santarém - http://nonio.eses.pt/eusei/
· No Mundo das Fábulas - http://nonio.eses.pt/fabulas/
· Actividades 1.º ciclo - Univ. Évora - http://www.minerva.uevora.pt/web1/
· TIC Ciênci@ - Univ. É vora - http://www.minerva.uevora.pt/ticiencia/index.htm
· Aventuras na Web - 1.º ciclo - http://www.minerva.uevora.pt/pre1ciclo/webquests.htm
· Netescrit@ - http://www.nonio.uminho.pt/netescrita/princ1.html
· Molecularium - Simulações em Química-Física - http://www.molecularium.net/
· Softciências - Jogos sobre a Tabela Periódica - http://nautilus.fis.uc.pt/cec/jogostp/
· Softciências - Camada de Ozono - http://nautilus.fis.uc.pt/cec/ozono/
· Softciências - Caça ao Tesouro - http://nautilus.fis.uc.pt/cec/ct/
· Jogo das Coisas - Centro de Física Computacional - http://www.jogodascoisas.net/
· Cadernos Net - Actividades/Webquests - 1º, 2º, 3º ciclos, Secundário e Técnico - Proformar - http://cadernosnet.proformar.org/intro.swf

Institucionais
· Ministério da Educação - http://www.min-edu.pt/
                                  - http://www.dges.metes.PT


domingo, 12 de outubro de 2014

Formação profission​al para pessoas com deficiênci​a e incapacida​des - abertura de novas turmas

Exmos(as). Senhores(as),
 
 
·         Empregado(a) de Mesa (3.600h) – 2 turmas
 
Mantém-se a possibilidade de os interessados se candidatarem a qualquer um dos outros cursos existentes*, podendo fazê-lo em qualquer altura do ano e sendo contactados por ordem de inscrição.
 
*Cursos existentes:
-     Assistente Administrativo/a
-     Carpinteiro/a de Limpos
-     Costureiro/a Modista
-     Cozinheiro/a
-     Empregado/a de Andares
-     Empregado/a de Mesa
-     Operador/a Gráfico/a de Acabamentos
-     Operador /a de Jardinagem
-     Operador/a Agrícola
-     Pasteleiro/a /Padeiro/a
 
 
Quem pode candidatar-se?
Pessoas com deficiências e incapacidade que preencham cumulativamente os seguintes critérios:
 
§  Que cumpram os requisitos da escolaridade obrigatória, nos termos consagrados na Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, designadamente:
a) Tenham obtido o diploma de curso conferente de nível secundário da educação
ou
b) Independentemente da obtenção do diploma de qualquer ciclo ou nível de ensino tenham completado os 18 anos.
 
§  Que cumpram os requisitos da escolaridade obrigatória ao abrigo das disposições transitórias da Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, ou seja, tenham no mínimo 15 anos de idade, desde que tenham estado matriculadas no ano letivo 2009/2010, no 8.º ano de escolaridade e seguintes.
 
§  A título excecional podem, ainda, ser abrangidos candidatos menores de 18 anos, desde que os estabelecimentos de ensino nos quais os mesmos se encontrem inscritos comprovem a incapacidade para a frequência do mesmo.
 
§  Com Autonomia nas atividades de vida diária
 
§  Com Autonomia nos transportes
 
 
Benefícios (Despacho Normativo 12/2012 de 21 de Maio)
a) Seguro de Acidentes Pessoais, contra acidentes sofridos durante e no âmbito das atividades de formação;
b) Subsídio de alimentação;
c) Subsídio de transporte;
d) Eventualmente, Bolsa de profissionalização.
 
 
Candidatura
Os interessados deverão preencher a ficha de candidatura em anexo, a qual poderá ser devolvida para o email epfpgeral@fundacaoliga.pt ou entregue presencialmente de 2ªf a 6ªf das 8h às 19h,na receção da Fundação LIGA (Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda, 1349-011 Lisboa | Freguesia da Ajuda |. 
 
 
Para mais esclarecimentos contactar:
Fundação LIGA
Escola de Produção e Formação Profissional
Morada: R. do Sítio ao Casalinho da Ajuda; 1349-011 Lisboa
Telefone: 213616910 | 213616916
Fax: 213648539
Fundação Liga - 
Meio século no caminho da excelência.

O Anel que permitirá às pessoas cegas lerem qualquer livro


Sabemos que, para um invisual, ler é um enorme desafio. Apesar da escrita braile e até de alguma tecnologia que vai relatando o que está escrito, é sempre diferente e complexo, para um cego, ler.
Algo simples como uma carta, as contas no correio ou até mesmo um panfleto, tudo isso são enormes desafios que dificilmente seriam superados.

Foi exactamente a pensar nesta importante questão, que um grupo de investigadores do MIT, nos Estados Unidos da America, criou o aparelho FingerReader.


Este é um objecto que em tudo se parece com um simples anel, mas na realidade é bem mais que isso. Este lê, quase de forma perfeita, qualquer texto, em voz alta.


Coloca-se no dedo indicador e ir acompanhado o papel do início ao fim, para que a pequena câmara capte tudo e comece a ditar o que está escrito.


Aqui parece estar a tão pedida solução para problemas do quotidiano, que ainda não estavam resolvidos para muito invisuais neste mundo.


Ainda não está no mercado.

sábado, 11 de outubro de 2014

Exemplos de planificações de uma sala de apoio no âmbito da educação especial




Basta clicar nos seguintes links para aceder às referidas planificações:
Ensino Especial
Planificação 1 Sala de Apoio - Educação EspecialConsultar15.01.2014
Planificação 2 Sala de Apoio - Educação EspecialConsultar15.01.2014
Planificação 3 Sala de Apoio - Educação EspecialConsultar15.01.2014


Devo relembrar a todos os docentes de EE que, na conjuntura atual será correto dizer educação especial (termo consignado no DL n.º 3/2008, de 7 de janeiro) e não ensino especial (termo consignado no já revogado DL n.º 319/91, de 23 agosto).


Fonte: Agrupamento de Escolas de Valbom

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Plataforma de pesquisa e partilha de materiais do 1º. ciclo do ensino básico

Hoje partilho vários materiais e informação referente ao 1º. ciclo do ensino básico, disponível para download e consulta pública no blogue Materiais1Ciclo.



Fonte: http://materiais1ciclo.blogspot.pt/

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Partilha de informação: Manual de Intervenção e Apoio à Educação Especial

Na sequência do que disse ontem, aqui no blogue, sobre a edição do Manual de Intervenção e Apoio à Educação Especial, hoje partilho alguma informação relacionada com os recursos essenciais da Educação Especial nos agrupamentos de escolas / escolas não agrupadas


(...)
2.2 – Recursos essenciais da EE nos agrupamentos de escolas / escolas não agrupadas


Apesar de cada unidade organizacional manter a sua identidade e uma denominação própria, possuir uma realidade e uma especificidade concreta, caracterizadas por uma manifesta dispersão geográfica no território nacional, os seus serviços especializados, incluindo o departamento de EE (se existir), têm a incumbência de se constituírem como as estruturas de orientação educativa que apoiam as famílias das crianças / alunos com NEE, os recursos humanos das escolas e devem promover e desenvolver os materiais, os meios técnicos e as tecnologias de apoio da EE nas comunidades educativas.
Estes recursos especializados devem ter como finalidade prioritária, relativamente a cada criança ou jovem com NEE de caráter permanente, o cumprimento da escolaridade obrigatória e a integração na vida ativa, numa perspetiva de promoção do maior desenvolvimento possível, de acordo com as limitações ou incapacidades de cada um deles, das suas aprendizagens, competências, opções, capacidades, necessidades e especificidades.
Pelo exposto, o departamento de EE [se ainda não está instituído nas escolas - o grupo de recrutamento ou subcoordenação da EE] e as restantes estruturas dos serviços especializados, constituídos e aprovados nos respetivos instrumentos de autonomia[1], devem orientar e desenvolver os recursos e apoios, na respetiva unidade orgânica, em estreita colaboração com os órgãos de administração e gestão da escola.

Manual de Intervenção e Apoio à Educação Especial







Implosão do Ministério da Educação e Ciência: objectivo atingido

No dia 1 de Julho de 2011, nas páginas do PÚBLICO, noticiava-se que o ministro Nuno Crato mantinha a sua declaração, dos seus tempos de analista educacional, de ser essencial implodir a estrutura alegadamente gigantesca do Ministério da Educação e Ciência (MEC).

Mais de três anos depois, parece que esse foi um objectivo amplamente atingido e pelo qual o actual ministro merece ser reconhecido. Nas últimas semanas, o MEC mostrou-se politicamente inexistente e tecnicamente incompetente para resolver um problema para o qual há muito tinham sido feitos diversos avisos. O problema relacionado com a Bolsa de Contratação de Escola (BCE) e com a fórmula usada para ordenar os candidatos “explodiu” com o ano lectivo a arrancar e motivou as mais desastradas declarações públicas, que oscilaram entre a afirmação da perfeita normalidade da situação e o pedido de desculpas do ministro em pleno Parlamento. Pelo caminho, o secretário de Estado da Administração Escolar desapareceu em combate até reaparecer por minutos na SICN em estilo “português suave” e a estrutura técnica do ministério demonstrou até que ponto a implosão anunciada tinha sido conseguida, ao mostrar-se incapaz para resolver um problema que seria impensável nos tempos dos mini-concursos distritais feitos à base de candidaturas em papel.

Quando Nuno Crato foi escolhido para ministro, considerei que era uma excelente opção política, mas que era necessário complementá-la com uma equipa de secretários de Estado com competência técnica. As escolhas então feitas foram, em particular para a área do ensino não superior, desastradas e evidentes cedências a clientelas muito particulares. Para além de uma secretária de Estado fugaz cuja maior qualidade foi termo-nos esquecido dela logo que foi substituída, tivemos um secretário de Estado (aquele que agora desistiu de aparecer) cuja função parece ter sido apenas a de estabelecer “pontes” e “diálogos frutuosos” com alguns grupos de pressão na área do mercado da Educação, mas que se revelou sempre de grande inépcia ou banalidade nas intervenções públicas sobre o sector, em especial quando empurrado para falar pelo próprio ministro em audições parlamentares e outras circunstâncias semelhantes.

No momento actual, em que continuam por colocar centenas ou milhares de professores contratados, após o processo igualmente rocambolesco das rescisões, o MEC optou pela sua estratégia habitual: negar os problemas até ao limite do impensável e procurar não fazer aquilo que lhe era aconselhado a partir de “fora”. Parece que para este MEC, na esteira de uma imagem de marca do Governo, isso é encarado como uma cedência, um sinal de fraqueza. Não interessa se os conselhos são bons e ajustados. Desde que venham das escolas, dos directores, dos professores, não podem ser considerados.

Até que a realidade é demasiado forte e se sacrifica um qualquer director-geral que, diga-se de passagem, só pecou por sair tarde; se encena um acto de contrição e se arrasta a resolução do processo por mais umas semanas, na base da pura teimosia.

O MEC começou por dizer que o problema da BCE atingia apenas uma pequena parte dos professores e das necessidades das escolas. Recentemente, foi dito, em nota que imprensa, que “as novas listas representam menos de 0,8% dos cerca de 110 mil professores que estão nas escolas desde a abertura do ano lectivo”. Isto é uma meia verdade, se é que existe tal coisa. Podem ser 0,8% dos professores em exercício, mas representam mais de 20% das vagas a preencher pela BCE, ou seja, das necessidades das escolas e dos alunos.

Este não é apenas um problema de professores prejudicados por más colocações, uns a ficar inicialmente ultrapassados de modo injusto e outros a ser atingidos pela revogação das colocações obtidas – depois de Nuno Crato ter ido ao Parlamento dizer que ninguém seria prejudicado pelos erros que só podem ser atribuídos ao MEC. Este é um problema das escolas e, muito em especial, dos alunos que continuam sem professores e sem aulas a um nível que eu não via, a caminho de meados de Outubro, há mais de duas décadas. Lembro-me de coisas parecidas, enquanto aluno, ali pelos anos 1980.

O MEC implodiu, de facto.

Em termos políticos, o ministro anda à deriva, pois nunca percebeu (nem parece ter querido perceber) os meandros da sua área de governação e os secretários de Estado parecem mais preocupados em sobreviver ao fogo sem se chamuscar. Em termos técnicos, é incompreensível que o “algoritmo” continue errado (é essa a minha convicção) e se pretenda dar a entender que as falhas são informáticas. Não, os erros são humanos e bem humanos. De incompetência, em primeiro lugar; de arrogância, em segundo. E são erros que resultam de um MEC incapaz de dar resposta à tarefa mais básica que existe no sector: fazer o ano lectivo arrancar na maior normalidade possível para os alunos.

O MEC implodiu como Nuno Crato desejava.

Mas seria esta a implosão necessária?

Fonte: jornal publico

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Partilha de informação: Manual de Intervenção e Apoio à Educação Especial

Manual de Intervenção e Apoio à Educação EspecialAlguns leitores deste blogue, amigos e profissionais da educação têm-me questionado se eu posso partilhar os textos originais do Manual de Intervenção e Apoio à Educação Especial, que publiquei na Livraria Bubok Portugal.

Bem, na impossibilidade de o fazer por várias questões, entre elas razões protocolares (obra protegida) e direitos de autor, partilharei apenas alguns excertos do referido Manual neste blogue. 

Para começar, partilho o índice do Manual de Intervenção e Apoio à Educação Especial. Assim, já é possível ver os principais temas / assuntos: 

ÍNDICE
ÍNDICE..................................................................................................................................... 5
PREFÁCIO................................................................................................................................. 7
INTRODUÇÃO
........................................................................................................................... 9 




CAPÍTULO 1: ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ....................................................................... 11
1 - Princípios orientadores e objetivos da EE no quadro nacional.............................................. 12
1.1 - Apoios especializados no âmbito da EE............................................................................. 15
1.2 - Elegibilidade das NEE de caráter permanente................................................................... 16
1.3 - Currículo das crianças e alunos com NEE de caráter permanente....................................... 21
1.4 - Processo de avaliação das aprendizagens das crianças / alunos com NEE
de caráter permanente.................................................................................................... 27

CAPÍTULO 2: INTERVENÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NAS ESCOLAS ........................................ 29
2 - Objetivos estratégicos de intervenção................................................................................ 30
2.1 - Processo de referenciação e avaliação das crianças / alunos.............................................. 31
2.2 - Recursos essenciais da EE nos agrupamentos de escolas / escolas
não agrupadas.............................................................................................................. 36
2.3 - Proposta de funcionamento do departamento de EE....................................................... 38
2.4 - Serviço dos docentes de EE.............................................................................................. 39
2.5 - Equipas de intervenção precoce na infância..................................................................... 41
2.6 - Proposta de constituição das equipas pluridisciplinares de acompanhamento
do PEI .......................................................................................................................... 43
2.7 - Salas de apoio no âmbito da EE........................................................................................ 44
2.8 - Modalidades específicas de educação.............................................................................. 45
2.8.1 - Escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos ............................ 45
2.8.2 - Escolas de referência para a educação de alunos cegos e com baixa visão................ 47
2.8.3 - Unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com
perturbações do espetro do autismo................................................................... 49
2.8.4 - Unidades de apoio especializado para apoio a alunos com
multideficiência e surdocegueira congénita ......................................................... 51
2.9 - Intervenção dos SPO no âmbito da EE.............................................................................. 54
2.10 - Centros de Recursos TIC para a EE.................................................................................. 55
2.11 - Instituições / escolas de EE............................................................................................. 55

CAPÍTULO 3: DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE INTERVENÇÃO.............................................. 57
3 - Necessidades da EE............................................................................................................ 58
3.1 - Apoio pedagógico personalizado...................................................................................... 58
3.2 - Adequações curriculares individuais................................................................................. 60
3.3 - Adequações no processo de matrícula............................................................................. 62
3.4 - Adequações no processo de avaliação............................................................................. 63
3.5 - Currículo específico individual.......................................................................................... 66
3.6 - Tecnologias de apoio....................................................................................................... 69
3.7 - Proposta de calendarização de serviço no âmbito da EE.................................................... 70
3.8 - Propostas de atividades da EE a desenvolver nos planos anual e plurianual de atividades das escolas 76
3.9 - Duração e calendarização da intervenção e apoio à EE...................................................... 76
3.10 - Programa Educativo Individual (PEI)............................................................................... 77
3.11 - Plano Individual de Transição (PIT)................................................................................. 79
3.12 - Parcerias....................................................................................................................... 80
3.13 - Possíveis constrangimentos / barreiras na intervenção................................................... 85
3.14 - Controlo da qualidade.................................................................................................... 87
3.15 - Resultados esperados.................................................................................................... 88

CAPÍTULO 4: MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO.................................................. 89 

4 - Monitorização da EE........................................................................................................... 90
4.1 - Desenvolvimento de competências da EE ........................................................................ 92
4.2 - Investimentos................................................................................................................. 95
4.3 - Gestão da mudança, imprevistos e riscos......................................................................... 96
4.4 - Avaliação dos resultados.................................................................................................. 98


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................. 100

ANEXOS......................................................................................................................... 104-111




domingo, 5 de outubro de 2014

5 de Outubro – Dia Mundial do Professor

No ano de 1994 a UNESCO proclamou o dia 5 de Outubro como o Dia Mundial do Professor e desde esta data este dia é comemorado um pouco por todo o mundo.
Em Portugal estas celebrações ficaram sempre na penumbra talvez devido a este dia ser ofuscado com a comemoração da Implantação da República em 1910. Talvez agora – que a Implantação da República deixou de ser feriado nacional – seja possível encontrar espaço para comemorar condignamente este Dia Mundial do Professor.
Faz-nos falta em Portugal esta comemoração. Faz-nos falta, em Portugal relembrar e celebrar a profissão de professor e tornar presente a decisiva importância que os professores têm nesta - já por si decisiva - área social que é a Educação. Celebrar a dignidade e a importância de professor é particularmente relevante nos dias que correm por muitas razões:
Antes de mais a profissão de professor tem agora, como tinha há anos atrás, um carater de imprescindibilidade na Educação. Pode-se imaginar uma educação bem diferente da atual, pode-se imaginar uma educação sem livros e até mesmo sem escola mas é incompreensível uma educação que não inclua um mediador para o conhecimento, sem uma presença humana inspiradora de superação e de ética, sem um tutor que dê sentido ao que se sabe, ao que faz e ao que se é. O professor não é, pois, descartável nem negligenciável em nenhum processo, sério e exigente de Educação. Um professor nunca será opcional; sempre será essencial.
Apesar desta importância reconhecida de imediato por todos os que já passaram por processos de educação e de aprendizagem, a imagem social do professor tem vindo a ser muito desgastada. Este desgaste tem várias causas e aspetos: a) o professor tem sido colocado numa posição de subalternidade face até a outros profissionais que atuam no campo educativo. Profissionais oriundos de áreas médicas, paramédicas, ou do campo da psicologia entre outros, sentem-se autorizados a dar instruções aos professores de como atuar. Muitos profissionais, mesmo que só tenham estado na escola como alunos sentem-se legitimados para orientar professores. É verdade que a complexidade da profissão de professor exige a colaboração e articulação de muitos profissionais, repito uma colaboração e não uma submissão. b) os professores são uma classe profissional que muitas vezes se autofragiliza por não conseguir criar e manter ambientes de escola que se sejam colaborativos, que tenham uma boa relação com as famílias e a comunidade e que desenvolvam na escola verdadeiras “comunidades de aprendizagem”.  c) Acresce a estas razões o ataque arrogante à Pedagogia confundindo a seriedade do que se trabalha, do que se sabe e do que se investiga em Ciências da Educação com algumas opiniões circunscritas e tendenciosas que tendem a “meter tudo no mesmo saco”. Estas opiniões são, elas sim, a lídima expressão do tão popular “eduquês”. Com todas estas circunstâncias adversas a imagem social do professor tem vindo assim a ser associada a posições escolásticas, conservadoras, irreais e afastadas do que interessa às sociedades, às famílias e aos alunos.
No nosso país esta degradação da imagem social do professor tem sido particularmente evidente e mesmo encorajada por declarações e decisões tomadas por governantes que deveriam ser os maiores defensores da missão e da profissão de ser professor. A restrição de condições para que se possa realizar um trabalho de qualidade, o corte de professores nas escolas, a diminuição drástica de apoios aos alunos com dificuldades, a crescente normatividade do currículo, o encorajamento do modelo de gestão escolar “top – down” dos agrupamentos e das escolas, o empobrecimento das escolas, a desvalorização da formação de professores, são algumas das muitas razões com que quotidianamente somos confrontados e que tendem a ceifar o prestígio, a independência e a qualidade do trabalho do professor.
Neste 5 de Outubro de 2014 queremos comemorar com toda a sociedade portuguesa o Dia Mundial do Professor. O dia dos professores que, de formas tão diferentes, foram decisivos para dizermos alguns dos “sins” e dos “nãos” que nos fizeram ser as pessoas que somos. O dia dos professores que hoje, em condições difíceis e desgastantes, procuram fazer das crianças e dos jovens deste país os cidadãos daquele país que temos de continuar a sonhar. O dia dos professores que apesar deste presente desencorajador continuam a ser os artesãos do futuro, as pessoas que nunca se conformam com os que os seus alunos são mas sempre os procuram acompanhar para se transcenderem, para serem melhores.